Cinema: 50 Tons de Liberdade
Olá amores!
Vocês já devem estar cansados de ler sobre '50 Tons' ou até mesmo tem aquele pré-conceito em relação a essa história, certo? Claro, há muito sexo e cenas "fortes", mas estou aqui para falar um pouco sobre a adaptação que acabou de ser lançada no cinema e um pouco sobre a minha opinião sobre a história em si.
Para quem não sabe (o que é bem difícil, rs), a saga '50 Tons' possui 3 livros escritos por E. L. James e foi adaptada para o cinema em 3 filmes também. O enredo é sobre uma garota normal, sem sal que conquista o coração de um multi-milionário com um gosto excêntrico para os momentos íntimos. E é exatamente esse 'gosto excêntrico' que gera a polêmica, pois muitos podem considerar as práticas masoquistas/dominantes de abuso e violência.
Primeiramente, algo que eu preciso dizer sobre todo esse assunto é: há consentimento. Cada um tem a liberdade de fazer o que quiser da vida. Anastácia aceitou tudo, mesmo sabendo dos riscos (e vale ressaltar a palavra de segurança é usada). Existe uma super-proteção por parte dele? Sim, existe. Eu gostaria de algo assim? Não. Algumas atitudes podem ser vistas como exageradas, mas também consigo enxergar um forte medo em relação a perda. Christian tem um passado traumático e esse excesso de zelo vem a tona quando ele se entrega ao amor.
Ah, e tem outra coisa que preciso deixar claro: não é porque eu li a série que eu concordo e quero um relacionamento desses. '50 Tons' marcou uma geração por mostrar ao mundo masculino que mulheres podem sim ter uma sexualidade aflorada. Essa história desmistificou um mundo considerado obscuro e errado. O livro pode não ser excelente, a narrativa pode ser fraca, os personagens podem não te agradar, eu consigo entender tudo isso, mas quero que você também entenda que um livro pode sim abrir os olhos de toda uma população sobre um tema tabu. Ok?
E vou te falar que devemos agradecer a '50 Tons', pois MUITAS mulheres iniciaram a leitura com ele. Eu considero isso um grande avanço! Há alguns anos atrás, donas de casa, mães de família, ou até mesmo mulheres executivas diziam não ter tempo para a leitura e foi com esse gênero que elas abriram os olhos para todo um leque de opções.
Agora, voltando... Vamos falar de "50 Tons de Liberdade"? O filme que estreou nos cinemas essa semana e veio dar um fim a história de amor de Anastacia e Christian Grey foi um pouco além das minhas expectativas. Algo muito bom, porque eu esperava um filme mais fraco e ruim. Mas não! O sentimento cresceu e se consolidou. Nesse filme, vemos um Christian mais humano e apaixonado. O fato dele estar disposto a mudar toda sua vida em função da Ana, me mostrou que o amor pode sim ser recíproco, por mais que ele queira ser o dominante.
Já Ana está confiante e disposta a tomar decisões. Vejo a atriz Dakota um pouco mais confortável no papel, mas está longe de ser boa... Desculpe, mas ela não convence. Nas cenas mais dramáticas e de violência, não consigo sofrer com ela. Bom, existe uma cena específica que ela joga tudo na cara do Grey e se prioriza, aquilo me deixou muuuuito feliz, rs. Acho que a personagem é boazinha demais, ela tinha que pegar firme com o Christian (que consegue me irritar algumas vezes com sua burrice e personalidade fraca). Há algumas cenas do trailer que não constam no filme e considero isso uma falha de produção.
Algo que preciso salientar é a excelente trilha sonora. Nossa!!! Que envolvente!!! As cenas de sexo estão mais intensas e o amor entre o casal está emocionante. Na reta final, há uma pequena retrospectiva da saga com a música tema "Love Me Like You Do" da Ellie Goulding que vou ter que confessar, enxeram meus olhos de lágrimas. É... Eu sou uma banana, rs. E o vestido de noiva??? AAAA, coisa linda!
Além da péssima atuação da Dakota, algo que me fez tirar uma estrela da avaliação final é o fato de não terem explorado o drama em si. Rita Ora estava muito bem como a divertida Mia e poderiam ter dado mais espaço a ela no final do filme. E mesmo em relação ao Jack, vamos fazer parecer mais difícil, produção? Tudo é tão fácil quando se tem dinheiro. 😒
Tivemos também a inclusão de novos personagens e se me permitem uma observação: nossas séries adolescentes estão vivas! rs. Temos atores de Pretty Little Liars, Teen Wolf e The Vampire Diaries no elenco. Se você assiste a alguma delas, é impossível ignorar nosso Noel Kahn, Derek Hale e Lexi Branson.
Antes de finalizar, queria perguntar uma coisa... Só eu tive a impressão que os atores não queriam fazer essa saga? Eles nunca parecem realmente felizes na divulgação ou até mesmo em pré-estreias. O Jamie Dornan, principalmente. Mas sei lá... Entendo que mesmo com uns milhões a mais na conta é muita exposição e eu não teria essa coragem nem que me pagassem o triplo!!!
E é isso, rs. Espero que eu não tenha te entediado com tanto blá-blá-blá, porém achei necessário expor minha opinião e desmistificar um pouco toda essa polêmica de 50 Tons. Se você não gosta, é só não ler nem assistir, se alguém ao seu lado gosta/lê, deixe a pessoa em paz e a incentive a ler cada vez mais.
Minha Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ (4/5) - Troca a Dakotaaaaaa! rs
- Alessandra Salvia
Olá, Ale.
ResponderExcluirEu acho o Grey abusivo sim, mas não estou falando da parte sexual, que ela concorda e até gosta, e sim dele controlar cada segundo da vida dela. Mas tiro meu chapéu para autora que conseguiu o que muita gente não conseguiu em anos, ganhar muito mais visibilidade para o gênero e fazer novos leitores. Minha amiga mesmo começou a ler com eles no ano passado e acabou o ano lendo mais de 40 livros. Isso de uma pessoa que nunca leu na vida. Quanto aos filmes só vi o primeiro, mas pretendo assistir os outros dois.
Prefácio
Vejo esse 'abuso emocional' como super-proteção. Não acho certo, longe disso Sil! Porém, ele quer a felicidade da Ana, então precisa trabalhar a confiança dele em relação a ela.
ExcluirOlha, eu não concordo TAAANTO com essa série. Como disse a Sil aqui em cima, acho bem abusiva em questão de relacionamento mesmo e o Grey é controlador DEMAIS. Mas reconheço que a autora conseguiu abordar muitos temas importantes nos livros e inclusive esses últimos 2 livros e filmes são bem mais focados em outras coisas que me prenderam real na época que eu li. To muito ansiosa pelo filme, mas só vou poder assistir dia 25. Morrerei até lá hahhahaha
ResponderExcluirBeijos
Próxima Primavera
Eu não concordo com nada, mas entendo a complexidade do assunto. Acredito que o passado cheio de traumas tenha feito o Grey ser mais controlador, mas ele está trabalhando nisso. Até porque a Ana não cumpre quase nenhuma ordem dele, né? rs
ExcluirOi Ale, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei a sua opinião, e concordo muito com você. Eu assisti o primeiro filme e depois me desinteressei, por que não era do meu agrado, mas eu achei o Grey abusivo demais. A Anastacia concordou no que diz respeito a parte sexual, no entanto ele passou dos limites e tentava controlar a vida dela.
Beijos!
natachadesantisblog.blogspot.com.br
Sim, o Grey passou dos limites no início. E é nesse ponto em que a história quer chegar. Os traumas o fizeram inseguro o bastante para se tornar controlador e chegou um amor tão forte que o está fazendo rever todos esses conceitos.
ExcluirOi
ResponderExcluirconfesso que não tem laá muito interesse na história, mas ainda pretendo ver o primeiro filme, que bom que gostou do desfecho da história, como nunca assisti nada que tenha a Dakota nem sei como é atuação dela
http://momentocrivelli.blogspot.com.br/
Infelizmente, não vi nada em que ela estivesse boa como atriz, rs.
ExcluirOi Ale, tudo bem?
ResponderExcluirPretendo assistir essa semana, mas só porque vi os outros mesmo.
Não curti muito a trilogia de livros, e concordo que a Dakota é fraquíssima. =/
Beijos,
Priih
http://infinitasvidas.wordpress.com
É, já que viu os dois primeiros, o último não pode ficar de fora hahaha
ExcluirOi Alê, amei sua resenha! Acho um saco esse pessoal reclamando dos fãs, deixa o povo! E tb senti que os atores não queriam terminar a saga hehehehehe mas enfim, o filme tem problemas, mas os fãs acabam relevando na maioria das vezes!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Super concordo Mi!
ExcluirOlá,
ResponderExcluirAcho essa história muito nutrida de abuso psicólogico, não sou fã.
Os filmes tb passo, não veria no cinema nem de graça.
Sexo vejo melhor no RedTube HAHAHA
até mais,
Nana - Canto Cultzíneo
Se você prefere... HAHAHHAHA
ExcluirOi, Ale!
ResponderExcluirMenina, eu ainda vou ver esse filme e espero do fundo do meu coração que ele esteja bom porque eu ODIEI O LIVRO. Misericórdia! A mulher poderia ter terminado no segundo feliz da vida. Eu costumo chamar de Cinquenta Tons de Epílogo porque foi isso que senti na leitura toda.
Os atores podem até não estar felizes nos papeis, mas que ganharam fama, isso com certeza sim hhahahhaha
Beijos
Balaio de Babados
HAHAHAHAHAHA, os livros são bem enrolados mesmo HAHAHAHHA
ExcluirEu nunca li os livros dessa saga, mas eu assisti os dois filmes anteriores em casa mesmo. Provavelmente vou assistir o terceiro em casa também. Hahaha Eu acho que esse é um bom filme ruim. O enredo é fraco sim, os personagens também tem vários defeitos que poderiam ser melhorados, mas eu acho que é um bom filme pra passar o tempo, mesmo não sendo fã eu gosto de ver. No final é só mais uma história de amor como qualquer outra e toda história de amor vale a pena. Ahhh eu concordo contigo, acho que os atores aceitaram fazer esse filme apenas pelo dinheiro e que ele estão dando graças á Deus que tudo acabou. Hahaha
ResponderExcluirAhhh eu gosto da atuação da Dakota, só pra constar. Hahahha
Mil Beijos!
http://pensamentosdeumageminiana.blogspot.com.br/2018/02/resenha-do-livro-geekrela-ashley-poston.html
Sério que você gosta da Dakota????? HAHAHAHAHA
ExcluirEu não sou muito dessa história, então nem assisti os filmes e nem li os livros. Não gosto do estilo.,.
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Respeitamos seu posicionamento! ;)
ExcluirEu só assisti o primeiro kkkk nem li os livros.Eu não curto muito essa saga mas nada contra quem goste.
ResponderExcluirMuitos beijos e abraços <3
https://blogestrelado.blogspot.com.br/
Isso que é válido, a liberdade de gostar ou não e respeitar o outro por isso ;)
ExcluirTô aplaudindo. Concordo com tudo o que disse, gostei muito do seu ponto de vista em relação a série e concordo, os atores não parecem querer fazer os filmes, Jamie, aceitou, mas sempre parece q está a contra gosto. E pior, eu até q gosto do Jamie Grey. 😂 Achei o filme um tanto rápido, e confesso q não me prendeu como imaginei. Mas, é o final de uma era, sempre será importante.
ResponderExcluirA trilha sonora é a melhor parte da trilogia, a narrativa poderia ser melhor, e aprofundar a relação do casal.
E.l conseguiu um marco na literatura e que acredito, q nem tão cedo outra autora conseguirá
Pior que o Jamie Grey ainda é o melhor do filme, Lu! HAHAHAHAHA
ExcluirAcredita que nunca li nem assisti nada da trilogia? E nem tenho vontade, sinceramente rs Bjs
ResponderExcluirwww.mayaravieira.com.br
Entendo!
ExcluirOi Ale! Eu vi o primeiro e achei fraco, mas pelos comentários parece que a saga agradou a grande maioria. Quanto aos livros, foi maravilhoso ver a mulherada lendo por aí, sem medo de ser feliz, histórias picantes e ousadas. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Acho que a maioria das mulheres precisavam desse grito de liberdade que 50 Tons as deu.
ExcluirOie Ale =)
ResponderExcluirVamos lá rs... eu não li os livros por que peguei birra e admito. Tentaram me convencer tanto que DEVIA ler essa série que eu em um alto de rebeldia me recusei. Além disso, na época do lançamento eu estava na Bienal e achei ridículo aquele cosplay do Gray dando chicotada na mulherada de quatro. Sério não tinha necessidade.
Além disso, pelo o pouco que conheço/fiquei sabendo da história achei o comportamento do Gray abusivo e a Ana um tonta (pronto falei XD). Mas respeito quem gosta afinal, a história deve ter seus méritos. Quem sabe eu tente assistir o primeiro filme de novo.
Beijos;***
Ane Reis | Blog My Dear Library.
É seu direito não ler, Ane. Respeito e concordo, acho que 50 Tons não é um livro para todos.
ExcluirOi Ale!
ResponderExcluirEu não li, nem assisti o filme, mas que bom que você gostou. Eu tinha ouvido umas opiniões bem negativas sobre esse terceiro filme, sobre ele mal ter enredo e tal, mas que bom que foi uma surpresa positiva para você.
E concordo contigo: mesmo que o livro deixe a desejar em muitos aspectos, se despertou o gosto pela leitura em alguém, já é válido.
Beijos,
Alem da Contracapa
É, acho que me decepcionei tanto com os outros filmes que esse foi melhorzinho. HAHAHA
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, Ale!
ResponderExcluirNão adianta, não consigo me interessar em ler os livros ou assistir aos filmes.. mas não vejo problema com o sucesso que eles fazem. Acho um absurdo existir preconceito literário.. cada um com seu gosto e vivemos todos em paz, né? rs
Beijos
Versos e Notas
Eu gosto da série. Li todos os livros e já vi 2 filmes, o terceiro pretendo ver ainda neste mês. Acho que as críticas à série são proporcionais ao seu sucesso. As atitudes de Grey se justificam pelo seu passado. Tb não gosto de Dakota, não sei o motivo da sua escolha para o papel. A impressão que tenho, nas entrevistas, é que os atores se desculpam por terem aceitado o papel para fazer o filme, parece uma "maldição" das sagas, pois os atores de Crepúsculo faziam a mesma coisa.
ResponderExcluirAdorei seu post/opinião.
Bjs
Simples mas bom! É inevitável pensar durante os 105 minutos de duração de “Cinquenta Tons de Liberdade” sobre qual é mesmo a história do filme. Seria sobre a relação do casal regada a sexo ou o perigo trazido pelo ex-chefe de Anastasia Steele (Dakota Johnson)? Ou então estaríamos vendo uma tentativa de Christian Grey (Jamie Dornan do óptimo MY DINNER WITH HERVÉ) superar os traumas do passado? O fato é que pouco importa: “Cinquenta Tons de Liberdade” é um filme tão antiquado e sem sentido que, mesmo divertindo com tantos absurdos, irrita tamanho o machismo em cena. Por outro lado, o fim da trilogia, talvez, marque o fim de uma era de anacronismo em Hollywood e produções tão machistas como essa não sejam mais aceitas tanto pelo público quanto pela própria indústria do cinema.
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