Cinema: Esquadrão Suicida

Olá amores!

Ansiosos para a crítica da minha grande aposta para 2016? Sim, eu achava que 'Esquadrão Suicida' seria o melhor filme do ano e iria arrebentar nas bilheteria, porém foi totalmente ao contrário. Uma chuva de críticas negativas e sendo considerado um 'desperdício' pelos maiores sites cinematográficos, o lançamento do mês de agosto foi meio... decepcionante? Bom, hoje eu vou contar se vale ou não a pena assistir, mas não se preocupe porque é totalmente livre de spoilers! Ah, e lembre-se que esse post faz parte da Liga da Justiça dos Blogs (o LP do Quatro Selos; a Pâm do Interruptedreamer.com, a Juju do As Besteiras que me Contam e a Tami do Meu Epílogo também farão uma cobertura especial do filme).

Antes de começar, acho melhor mostrar mais uma vez um dos melhores trailers que eu já assisti:

Maravilhoso, não é? Essa trilha sonora marcante é um dos grandes pontos positivos do filme todinho. Caiu como uma luva para o tom do longa metragem e fará você procurar a playslit depois de sair da sessão. O rock e RAP juntamente com a fotografia mais 'escura' deram uma obscuridade/intensidade que a história precisava e não teve.

O enredo foi simples, nada UAU. Vimos o lado humano de grandes vilões e uma coisa que me incomoda muito (falo isso desde Malévola), é o fato do cinema ter uma necessidade de ser 'politicamente correto' com personagens que nasceram para serem maus. Não foi um filme de vilões, você não fica com raiva dos personagens, você torce por eles! E convenhamos? Nós já temos mil histórias assim. Eu quero conhecer um vilão de verdade, quero ver a ousadia de colocar um protagonista realmente duvidoso e que me faça pensar sobre sua lógica e coerência.

Não estou dizendo que 'Esquadrão Suicida' é ruim, porque não é. Só é 'mais do mesmo', não foi ousado como a premissa permitia ser. Não nos surpreendemos. Ou melhor, sim, eu me surpreendi imensamente com a questão atuação, mas só. Infelizmente.

Se a DC tivesse 'vendido' o filme de outra forma, eu iria amar, afinal, tem tudo o que eu gosto, mas a ideia de ver o posicionamento de vilões perante uma grande problemática foi por água abaixo. Diversas vezes, me perguntei em qual momento eles se tornaram heróis.

Voltando ao ponto das atuações, aplausos para Margot Robbie, virei fã! Mesmo tendo um grande apelo sexual, senti que a nossa Arlequina conduziu sua personagem de forma única, foi o grande destaque com certeza! Mas não posso ignorar minha diva Viola Davis... Eita mulher que sabe ser poderosa, né? Até Cara Delevingne arrasou como Magia (e nem tanto como June Moone, rs).

Já entrando na questão do elenco masculino, Will Smith salva! O Pistoleiro foi o personagem que mais me agradou, tanto pelo drama pessoal quanto pela maneira como age perante os desafios a ele impostos. E digo mais, devemos a ele a presença do Batman no filme, viu? 

Agora tenho certeza que você está pensando: mas Ale, e o Coringa? Não é segredo para ninguém que eu MORRO de medo dele e que esperava algo realmente surpreendente. Jared Leto é um ator incrível, mas ainda não consigo dizer se foi a escolha certa para o papel. O Coringa é tão secundário que me decepcionei totalmente. Há uma grande cena em um dos trailers que me fiz saltar da cadeira aqui de casa e quando assisti na telona foi tão sem sal que é difícil defender os produtores.

Sabe aquele filme bom, mas que podia ser incrível? Ao todo, podemos dar uma boa nota, acho que o grande problema foi a sinopse ser melhor do que o produto final. Algo inovador se tornou um filminho a mais que a DC precisa melhorar e muito se tiver uma continuação. Outra coisa... é importante dizer que tem sim uma cena pós crédito! ;)

Minha Classificação: ♥ ♥ ♥ (3/5) 

- Ale