Lidos e Não Resenhados #9

Olá amores, como estão?

Preparados para mais aquele nosso famoso resumão do que foi lido e não resenhado? Hoje, temos 3 livros que eu estava bem empolgada, mas que num todo não deixaram muita relevância no meu coração.

Sabe aquele filme de sessão da tarde que pode passar mil vezes, mas você assiste sempre que passa? Vejo assim os livros da Christina Lauren. Para quem não sabe, é o pseudônimo de duas autoras, mas que super funcionam como dupla! Elas trazem um texto extremamente divertido, leve e com boa construção. Nesta obra, especificamente, temos Lily, uma protagonista forte que lida gradativamente com seus problemas pessoais e sabe se posicionar. É uma personagem que me cativou e torcia muito para seu final feliz! Enquanto o mocinho, por mais que eu também o ame, ele é mais gentil, doce, todo compreensivo. Gera um equilíbrio maravilhoso! E paralelo à esse relacionamento amoroso, tem questões familiares relevantes, então considero a obra bem completa. O ambiente descrito mais a caça ao tesouros se tornam bem visual e foi como se estivéssemos realmente viajando junto com os personagens. Fofo, gostoso e super recomendo!

Não comprei o livro pela promessa de Harry e Meghan como a maioria (até porque tenho uma opinião bem impopular sobre estes), comprei porque eu amo histórias com a realeza envolvida e porque meu último livro assim, foi uma experiência maravilhosa. Então, sabe quando você quer estender essa 'vibe' boa? Uma pena que não consegui ficar tão imersa quanto queria... A narrativa é ok, os personagens são interessantes, mas algo não encaixa. Queria ter uma opinião realmente formada para falar o que me incomodou, só que simplesmente foi a falta de conexão. A narrativa em terceira pessoa foi outro ponto que me distanciou bastante, então prefiro simplesmente dizer que o problema foi comigo, não com a obra.

O primeiro livro da Taylor Jenkins Reid foi meu mais recente contato com a autora e nitidamente enxergo sua evolução. Não que "Em Outra Vida, Talvez?" seja ruim, não é. Muito pelo contrário, a autora consegue trabalhar com uma protagonista antipática com ninguém, já que mesmo eu não gostando da Hannah, tenho que admitir que é muito diferente ver as diversas possibilidades que o futuro pode reservar. É como se eu colocasse minhas próprias escolhas em uma outra perspectiva para ver qual caminho eu deveria seguir. E o mais engraçado é que nada é certo ou imutável. Novamente, TJR brilha com suas histórias que permanecem mesmo após o final, mas é uma pena que os personagens não são tão cativantes e que geram muita empatia.

- Alessandra Salvia