Aniversário: 9 anos de blog 'Estante da Ale'

Olá amores! Como estão?

Vocês tem a noção que estamos juntxs há NOVE anos????? SIMMMM, essa semana a gente comemora o aniversário do blog e eu estou muito feliiiiiiiiiz! Quero agradecer todo mundo que faz parte dessa história, é algo muito significativo para mim saber que eu tenho esse cantinho onde me aceitam como eu sou. Então só posso agradecer agradecer e agradecer. 

Bom, hoje para ser especial eu juntei duas coisas que eu estou bem animada ultimamente: livros e delineados, rs. Esse ano me dediquei mais a maquiagem e me descobri em outras versões, não que eu seja boa, porque não sou, mas eu tento né? E é exatamente o que o blog representa para mim: aquilo que me faz feliz. Com isso, trouxe uma TAG das cores e o que elas representam fazendo um paralelo à algumas leituras, bora lá?

Quando eu era mais nova, a cor verde não me representava tanto. Dificilmente eu usava ou gostava, mas conforme fui ficando mais velha, foi como se o tom combinasse mais comigo e por mais incrível que pareça, faz sentido com o que ele representa. Essa é uma cor que traz crescimento, renovação e esperança. Em "Melancia" da Marian Keys vejo muitas destas características na própria protagonista (Claire que se reinventa após o nascimento da filha e confissão da traição do marido), enquanto em "Gótico Mexicano" vemos um constrate entre a liberdade e a vitalidade se esvaindo (a personagem Catalina é o grande exemplo disso). Já em "Jack, O Estripador - Rastro de Sangue" vejo um embate da protagonista querendo quebrar as regras e limitações da sua geração ao se mostrar inteligente e querendo uma profissão por si só. Contudo, é ÓBVIO que o livro que mais representa o VERDE é ele: "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo". Quem leu sabe exatamente o que estou falando e se você ainda não sabe do que estou falando, simplesmente 'SE JOGUE' nele. Taylor Jenkins Reid entrega simplesmente tudo em uma obra que mostra o quanto uma mulher em sua plenitude pode ser livre. Evelyn representa o verde como pouquíssimas pessoas o fazem.

Em contraste com o verde, o azul sempre foi um tom que me representou. Eu gosto da tranquilidade que ele me traz. É a tal segurança, conforto, confiança. Em "Aconteceu Naquele Verão", da Tessa Bailey, vejo qua a Piper busca isso ao ser obrigada a se mudar para a cidadezinha onde o pai morava. Ela não representa lealdade ou serenidade, porém, o encontro com sua origem e com pessoas que valorizam o simples, a faz crescer e entrar em harmonia consigo mesma. Já "A Hipótese do Amor" entra aqui como a compreensão e confiança, gosto muito de como o casal se comunica e o que poderia ser algo que os afasta, os aproxima ainda mais. Enquanto isso, "Um Experimento de Amor em Nova York" é a harmonia, a serenidade. É um livro mais gostoso, mais de sorrisos, sabe? Agora, sei que "Amor nas Entrelinhas" pode gerar controversas... A confiança aqui é algo bem complicado, só que ninguém pode negar que Zahra é uma personagem leal e compreensiva, né? O relacionamento amoroso pode ter diversas questões, mas Zahra é o porto seguro de Rowan, por mais que ele não a mereça, rs.

Cor de rosa é minha cor favorita simmmm e é claro que os romances com capas neste tom SEMPRE me conquistam! Poderia enumerar vários deles, mas escolhi só alguns que representam tudo aquilo que eu mais amo. "A Voz do Coração" é um livro delicado, terno e sonhador (que em breve ganhará uma super resenha aqui!). "Onde Mora o Coração" foi escolhido porque representa não só uma história, ou uma autora, representa o selo Romances de Hoje da Editora Arqueiro que tem livros leves, romanticos e puros. Porém, não só de corações sobrevive a cor rosa. Temos também seu lado frágil e ingênuo. Dois livros que tem esse toque dramático: "As Três Partes de Grace" que junto com o tom branco, simboliza a pureza dos sentimentos, a clareza de descobrir suas origens e claro, a honestidade de seguir seu coração. E o segundo livro, é o controverso "É Assim que Acaba". Este, sei que gera muita polêmica, mas está para nascer um livro mais honesto e frágil. Não vejo a obra como um romance, fato, mas é uma história que me mostra que nem tudo é simples, este é a representação da fragilidade humana, da ingenuidade em acreditar cegamente no amor. É um lembrete que nem sempre a beleza é eterna. 

Mas agora quero saber de vocês: qual livro vem a sua mente quando eu falo verde, azul e rosa?

- Alessandra Salvia